A Delicatesse de Pedras Rollantes conta com algumas outras “coisinhas” na adega e na despensa que podem ser solicitadas pelos hóspedes, tanto para consumo, como para levarem para casa ou para presentear pessoas queridas.
Sempre lembrando que os itens que compõem a cesta de alimentos tem reposição assegurada sem custo adicional.
Aqui estão os vinhos, as cervejas, os licores e as bebidas sem álcool, como o Suco de Clemenules, a Kombucha de Clemenules, o Guaraná Pureza em garrafa e até o xarope de limão siciliano.
Tem também os queijos do Laticínios Odilon e o salame puro da Família Onofre, dois produtos tradicionais de Alfredo Wagner e as geleias que produzimos.
Nem sempre tem tudo o que está mostrado a seguir, pois muita coisa depende do que o Sítio nos dá de tempos em tempos. Mas a Delicatesse de Pedras Rollantes pode ter outras coisinhas de outros sabores ou até mesmo outros “inventos” não listados aqui.
O que tem na Delicatesse de Pedras Rollantes
VINHOS

Dos 25 rótulos apresentados nesta edição da carta de vinhos, 13 são das terras altas de Santa Catarina, seis são oriundos da Serra Gaúcha e cinco são importados. Entre estes, dois são veganos, um é biodinâmico e o outro é orgânico
Antes de figurarem aqui na Delicatesse de Pedras Rollantes, todos os vinhos passaram por nossas degustações e pelo aval da Sommelière Regina Essenburg, da Essen Vinhos e da Decanter.
Estão listados por vinícola, independentemente de serem tintos, brancos, rosés ou espumantes.
As fotos foram feitas na varanda de nossa casa, com a Casinha ao fundo.
Leoni de Venezia
Não erra quem diz que a entrada da Leoni de Venezia na produção de vinhos finos de altitude é um dos fatores para o fortalecimento da personalidade da vitivinicultura da região. A quase totalidade de seus vinhedos é formada por cepas italianas, uma novidade à época de sua implantação. Hoje muitos outros já estão trocando seus pomares de uvas francesas por italianas, o que distancia os vinhos de altitude de outros terrois brasileiros e fortalece a identidade vitivinícola da Serra Catarinense.
Palazzo Ducale – Tinto – 2018 – Sangiovese, Primitivo, Rebo e Nero D`Avola
R$ 100,00
Oro Vecchio (Vinho laranja) -Branco – 2020 -Gewurztraminer, Grechetto e Vermentino
R$ 110,00
Sangiovese – Tinto – 2019 – Sangiovese
R$ 120,00
Palladio – Tinto – 2018 – Montepulciano, Aglianico, Refosco dal Peduncullo Rosso e Rondinella.
R$ 180,00
Rialto – Branco – 2020 – Grechetto, Vermentino, Verdello e Gewurztraminer
R$ 90,00
Sanjo
A Sanjo é a principal cooperativa dedicada ao cultivo e comercialização de maçãs em São Joaquim. Com a chegada vinicultura de altitude, foi uma das primeiras a produzir vinhos finos na Serra Catarinense. Os pomares dos cooperados são formados por uvas francesas e o “Maestralle”, presente nesta carta, é um Cabernet Sauvignon surpreendente.

Núbio – Branco 2021 – Sauvignon Blanc
R$ 70,00
Núbio – Tinto 2015 – Malbec
R$ 70,00
Núbio –Tinto 2012 – Cabernet Sauvignon
R$ 70,00
Maestrale – Tinto 2007 – Cabernet Sauvignon
R$ 110,00
Serra do Sol
Os nomes dos dois tintos da Serra do Sol que estão nesta carta fazem referência ao legado vinícola da família Zilli nas terras altas de Santa Catarina. “Fortunata Raggio” é o nome do navio que trouxe o italiano Giusepe para o Novo Mundo, em 1895, e “Augusto” traz no rótulo o nome de seu filho, que na primeira metade do Século 20 começou a fazer vinhos em Urubici, aqui perto de Pedras Rollantes.
Quando da descoberta das qualidades do terroir para a produção de vinhos finos, os descendentes trocaram as cepas americanas por europeias e agregaram vinhos mais bem elaborados à história dos pioneiros

Furtunata Raggio – Tinto – 2020 – Montepulciano e Cabernet Sauvignon
R$ 90,00
Augusto – Tinto – 2018 – Montepulciano, Cabernet Sauvignon e Merlot
R$ 80,00
Quinta da Neve
A Quinta da Neve foi pioneira na descoberta do terroir de São Joaquim para a produção de vinhos finos. Os rótulos aqui disponíveis são anteriores às mudanças que ocorrem na vinícola com a troca de proprietários.

Rosé Brut – Espumante – ND -Sangiovese, Pinot Noir e Chardonnay
R$ 90,00
Rosa da Neve – Rosé – 2018 – Montepulciano
R$ 120,00
Pinot Noir – Tinto – 2014 – Pinot Noir
R$ 190,00
Casa Valduga
A Casa Valduga está entre as primeiras vinícolas da Serra Gaúcha a produzir vinhos finos a partir da troca das videiras de cepas americanas por viti-viníferas européias, durante a década de 1980. O Caménère presente nesta carta é vinificado com uvas chilenas.

Origem – Tinto – 2020 – Merlot
R$ 80,00
Arte Blend – Branco – 2020 – Chardonay e Moscato
R$ 70,00
Origem – Tinto – 2019 – Carménère
R$ 80,00
Naturais
O Brasil engatinha na produção de vinhos orgânicos, veganos ou biodinâmicos e a vinificação ainda está calcada em uvas americanas ou de mesa. E o catálogo dos raros rótulos nacionais de vinhos finos apresenta valores que fogem da realidade de Pedras Rollantes.
As três opções de vinhos produzidos sem agroquímicos chegam da França, do Chile e da Argentina, oriundos de vinícolas com tradição de manejos orgânicos e consciência ambiental consolidada.
Os latino-americanos trazem selos de certificações veganas em seus rótulos e o francês tem certificação Terra Vitis de agricultura biológica.

Claude Val Rouge – Tinto – 2018 – Grenache, Syrah, Carignan e Merlot
R$ 120,00
Terranoble – Branco – 2018 – Chardonay
R$ 120,00
Terranoble – Tinto – 2019 – Cabernet Sauvignon
R$ 70,00
Argento – Tinto – 2020 – Malbec
R$ 80,00
Crès Ricards
Desde o Sul da França, de área vinícola IGP Pays d’Oc, vem este 100% Cabernet Sauvignon, resultado de colheita manual. O “domaine” foi implantado em 1960 e os vinhedos estão plantados sobre solo de seixos aluviais.
Vale comparar o Cabernet Sauvignon das terras altas de Santa Catarina com este, produzido no berço da casta.

Domanine Crès Ricard – Tinto – 2017 – Cabernet Sauvignon
R$ 210,00
Dal Pizzol
A Dal Pizzol é das mais tradicionais vinícolas da Serra Gaúcha, já com quase um século e meio de história. Passou a produzir vinhos finos a partir da década de 1980.

Ponto Nero
Ponto Nero é uma ramificação da família Valduga dedicada à produção de espumantes em Garibaldi, Vale dos Vinhedos, RS.

Ponto Nero – Espumante branco Brut – Chardonnay, Pinot Noir e Riesling Itálico
R$ 70,00
Venturini
A Casa Venturinni, de Flores da Cunha, RS, passou por diversas fases em sua ainda curta vida de produtor de vinhos finos, iniciada em 2001. A atual, que é a aposta na ampliação da distribuição de seus produtos, faz chegar até aqui o Le Bateleur.

Le Bateleur – Rosé – 2021 – Tannat
R$ 70,00
CERVEJAS

As cervejas da Delicatesse que temos em Pedras Rollantes são as que a Unika produz em Mato Francês, interior de Rancho Queimado, aqui pertinho.
Sempre tem pelo menos duas opções de corpo. Um mais leve, como as Lager, e outro mais forte, como as Ipas, em seus diversos níveis de amargor.
A de Clemenules, feita com as frutas de nossos pomares, é uma Sour safrada e está disponível apenas entre agosto e o final do ano

Cerveja de safra produzida com as Clemenules que cultivamos sob condução orgânica em Pedras Rollantes.
R$ 20,00

Double Ipa – IBU 80 – R$ 20,00

German Lager – R$ 15,00

Black Lager – R$ 15,00

Session Ipa – R$ 15,00
NÃO ALCOÓLICO
As bebidas sem álcool que temos à disposição são a Kombucha de Clemenules e Carvão Ativado, produzida com as nossas frutas pela Aina, de Florianópolis, e o centenário Guaraná Pureza, de Rancho Queimado.
Não é raro a Kombucha conter uma graduação muito baixa de álcool, coisa de, no máximo, 2%, em função da fermentação natural.
QUEIJOS

O Queijo Minas Frescal e a Manteiga com Sal fazem parte da cesta de alimentos.
Eles são produzidos pelo Laticínios Odilon, aqui mesmo em Alfredo Wagner, empresa familiar que atende, basicamente, apenas cidades das redondezas.
O leite utilizado para a feitura dos produtos também é da região e os produtores são selecionados por Seu Odilon e por seu filho, o Eder, que levam em consideração o cuidado com os animais e a forma como os rebanhos são alimentados nas pequenas propriedades pecuaristas.
Se faltar o queijo ou a manteiga durante a estadia, é só pedir, não há custo adicional. Mas temos outros queijos na despensa que podem ser solicitados para aperitivar com um vinho ou uma cerveja, preparar uma pizza no forno da Cozinha ao Ar Livre, criar algum prato especial enquanto estão aqui ou até para levarem para casa.
GELEIAS

A geleia que está na unidade foi feita por nós, aqui mesmo, com frutas colhidas em suas safras e com a adição de apenas 10% de açúcar. As fotos na Delicatesse fotos mostram as que foram produzidas no início do verão em Pedras Rollantes.
Além destas, de tempos em tempos, temos de pera, goiaba, pêssego, amora ou até de araçá. A de maçã e a de pitaia são feitas com frutas provenientes de pomares orgânicos de amigos de São Joaquim e Ituporanga.
Se faltar, repomos. O valor é para as que levarem para casa.
Se faltar para quem está hospedo, repomos. O valor apresentado é para as que forem levadas para casa.

O mel que acompanha a cesta de alimentos é retirado das colmeias de Sr. Otávio, vizinho de Pedras Rollantes, ou pelo casal Marilúcia e Cleiton, da comunidade de Caetés, aqui perto.
São sazonais e o nome do produtor, a florada e a época de retirada estão no rótulo.
Para levar para casa o pote é maior, tem 280 ml.
R$ 20,00
LICOR

Produzidos com frutas do Sítio, álcool de cereais e açúcar orgânico.
A infusão é de pelo menos seis meses e sempre tem uma provinha para ser degustada.
Clement Rodier foi o abade franco-argelino que no final de século 19, na Argélia, através de enxertias, conseguiu a primeira tangerina sem sementes da historia, a Clementine, que por sua vez, é a base da Clemenules, a fruta deste licor.
Theophrastus é o filósofo pós socrático que primeiro descreveu as qualidades dos limões, na Grécia Antiga, e leva o nome do nosso licor de Limão Siciliano.
Ulysses Guimarães, o “Senhor Diretas”, baluarte da democracia e peça fundamental para a Constituição Cidadã, regava seus encontros políticos com uma dose do famoso licor de pera francês, o “Poire”. Bastou para que o licor feito com as nossas frutas receba seu nome.
